21 outubro 2008

Cem anos de Cartier-Bresson e o seu “momento decisivo”

O fotógrafo francês Henri Cartier Bresson nasceu no dia 22 de Agosto de 1908 e faria 100 anos se estivesse vivo.O génio fotográfico do séc. XX é considerado como “o olho do século” por ter captado com a sua câmara fotográfica boa parte da história do século passado.Com uma capacidade de observação fora do comum, Bresson defendia que era preciso esperar pelo “momento decisivo” para apanhar a fotografia perfeita - “quando a cabeça, o olho e o coração estivessem alinhados”.Com a sua inseparável câmara fotográfica, uma Leica, viajou pelo mundo a serviço das grandes revistas. Retratou a China, Índia, México, e o desenrolar da II Guerra Mundial, na qual se chegou a pensar que tivesse morrido. Em 1947 fundou em Paris juntamente com outros génios da fotografia (Robert Capa, Seymour “Chim”, William Vandivert e George Rodger) a primeira agência de fotojornalismo, a Magnum – ainda hoje uma agência exclusiva, à qual poucos conseguem chegar.Celebração do centenárioA Fundação Henri Cartier-Bresson (www.henricartierbresson.org), criada em 2003 em Paris pelo fotógrafo, vai organizar a partir de Setembro uma homenagem "adequada a um personagem que destestava as celebrações", segundo palavras de sua directora, Agnes Sire.A homenagem a um dos fotógrafos franceses mais conhecidos do mundo, e considerado o "pai do fotojornalismo", começará com a exposição "Henri Cartier-Bresson - Walker Evans", para recordar o trabalho que os dois mestres desempenharam paralelamente nos Estados Unidos entre 1929 e 1947.Outras exposições irão decorrer até ao final do ano para homenagear Cartier-Bresson que morreu em 3 de Agosto de 2004, com 95 anos.

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