25 setembro 2008

Fotojornalismo é a prática do jornalismo por meio da linguagem fotográfica em substituição à linguagem verbal. O fotojornalismo preenche uma função bem determinada e tem características próprias. O impacto é elemento fundamental. A informação é imprescindível, assim como o elemento de atualidade e interesse social. É na fotografia de imprensa, um braço da fotografia documental, que se dá um grande papel da fotografia de informação, o fotojornalismo.

É no fotojornalismo que a fotografia pode exibir toda a sua capacidade de transmitir informações. E essas informações podem ser passadas, com beleza, pelo simples enquadramento que o fotógrafo tem a possibilidade de fazer. Nada acontece hoje nas comunicações impressas sem o endosso da fotografia. Existem, basicamente, três gêneros de fotografia jornalistica: As fotografias sociais: Nessa categoria estão incluídas a fotografia política, de economia e negócios e as fotografias de fatos gerais dos acontecimentos da cidade, do estado e do país, incluindo a fotografia de tragédia. As fotografias de esporte: Nessa categoria, a quantidade de informações é o mais importante e o que influi na sua publicação. As fotografias culturais: Esse tipo de fotografia, tem como função chamar a atenção para a notícia antes de ela ser lida e nisso a fotografia é única. A fotografia em preto e branco publicada em jornais, existe há mais de cem anos e é uma das características do fotojornalismo. Embora, a fotografia colorida tenha ganhado espaço nessa categoria, no inicio dos anos 70 com as revistas semanais como Veja, IstoÉ e Época.

Daguerreótipo

O daguerreótipo é um processo fotográfico feito sem uma imagem negativa


História:
Foi criada pelo francês Louis Daguerre em 1837 e anunciada em 1839. Foi declarado pelo Governo Francês como domínio público.
Neste mesmo ano um processo fotográfico distinto foi anunciado por William Henry Fox Talbot, na Inglaterra.
Com a invenção deste novo processo de reprodução da realidade, as artes plásticas adquiriram muito mais liberdade de criação, visto que não precisavam ater-se ao real, criar cópias deste. Paralelamente ao surgimento do daguerreótipo, acontecia na Europa, e principalmente na França, o Impressionismo, que trazia técnicas inovadoras de pintura por meio da luz.


Método daguerreótipo:
Uma lâmina de prata é sensibilizada com vapor de iodo, formando iodeto de prata sobre a lâmina.
Expondo essa lâmina por cerca de 20 a 30 minutos na câmara escura, os cristais de iodeto de prata atingidos pela luz se transformam em prata metálica, de forma a gerar uma imagem latente (onde as regiões da lâmina mais atingidas pela luz formam mais prata metálica e as regiões pouco iluminadas quase não a formam), que pode ser revelada pelo vapor de mercúrio.
O mercúrio reage com o iodeto de prata afetado pela luz, formando uma liga brilhante nas áreas mais claras da imagem. De forma semelhante à reação da exposição do iodeto de prata, o mercúrio reagirá de forma mais intensa nas regiões da lâmina que tiverem sido mais atingidas pela luz, pois é onde se concentra a prata metálica.
Para fixação da imagem na lâmina, utiliza-se solução de hipossulfito de sódio, que solubiliza o iodeto que não reagiu e, após sua aplicação, a lâmina é lavada em água corrente.
O resultado é um positivo ricamente detalhado, em baixo relevo com infinitas tonalidades de cinza, e sua superfície é tão delicada que tem de ser protegida com um cristal e hermeticamente fechada, evitando o contato com o ar.

(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Daguerre%C3%B3tipo)

24 setembro 2008

O mais belo suicídio

Em primeiro de maio de 1947, com apenas 23 anos, Evelyn McHale se jogou para a morte a partir do observatório do Empire State Building. O fotógrafo Robert Wiles bateu uma foto de Evelyn quatro minutos após a sua morte.


Dia em maio, logo após deixar seu noivo, aos 23 anos de idade Evelyn McHale escreveu uma nota. "Ele estará muito melhor sem mim ... Eu não seria uma boa mulher para ninguém." Ela foi para a plataforma de observação do Empire State Building. Através da neblina que ela olhou para a rua, 86 andares abaixo. Então ela pulou. Na sua desesperada determinação clara de que ela saltou dos reveses e bateu numa limousine estacionada no meio-fio. Do outro lado da rua o estudante de fotografia Robert Wiles ouviu um explosivo acidente. Apenas quatro minutos após a morte de Evelyn McHale Wiles tenho esta imagem de violência e morte da sua compostura.

(fonte: www.kottke.org/08/07/the-most-beautiful-suicide)

Canon - Pixels

O braço australiano da Leo Burnett criou essa campanha para a Canon, a famosa fabricante de câmeras fotográficas. A campanha mostra o quando os novos processadores da câmeras Canon, o Dig!c, melhora a qualidade das imagens. Os títulos dizem que o processador Dig!c entrega pixels perfeitos, mais coloridos, com maior rapidez e mais nítidos.

(Fonte: http://casadogalo.com/canon-pixels/)

A menina Afegã


Sharbat Gula foi fotografada quando tinha 12 anos pelo fotógrafo Steve McCurry, em junho de 1984. Foi no acampamento de refugiados NasirBagh do Paquistão durante a guerra contra a invasão soviética.Sua foto foi publicada na capa da National Geographic em junho de1985 e, devido a seu expressivo rosto de olhos verdes, a capa converteu-senuma das mais famosas da revista e do mundo.No entanto, naquele tempo ninguém sabia o nome da garota. O mesmo homem que a fotografou realizou uma busca à jovem que durou exatos 17 anos. Em janeiro de 2002, encontrou a menina, já uma mulher de 30 anos e pôde saber seu nome. Sharbat Gula vive numa aldeia remota do Afeganistão, é uma mulher tradicional pastún, casada e mãe de três filhos. Ela regressou ao Afeganistão em 1992.

Regras de composição

1. Regra dos terços
Esta regra pede que você divida a imagem em 3 partes iguais e faça a composição em terços. Isso se aplica às direções horizontal e vertical e às composições verticais e horizontais. O objeto dominante na fotografia é colocado um terço acima ou abaixo na foto e/ou um terço à esquerda ou direita. Na foto "Pôr do sol no lago Powell", por exemplo, o lago e as formações rochosas ocupam apenas um terço do espaço vertical disponível, enquanto o céu toma os dois terços restantes.

2. A regra de ouro A regra de ouro ganhou importância durante a renascença, quando foi redescoberta pelos Mestres. Ela foi, no entanto, criada na Grécia antiga. A regra de ouro diz que a área mais importante de uma imagem está localizada próxima ao canto inferior direito, a cerca de 1/4 de distância da base da foto e 1/4 de distância da extremidade direita. "Nascer do sol no inverno de Zion" foi composta de acordo com a regra de ouro. O "yucca", elemento mais importante do primeiro plano, está localizado no canto inferior direito, eqüidistante do fundo e da margem direita da foto.
Porquê o canto inferior direito? Essencialmente porque, teoricamente, nós "lemos" uma imagem da mesma forma que lemos um texto: da esquerda para a direita e de cima para baixo. Como nossa leitura acaba no canto inferior direito da página, esta acaba sendo a área em que concentramos nossa atenção por mais tempo, enquanto paramos ou fazemos uma breve pausa antes de passarmos � próxima página (ou próxima fotografia). Em acordo com esta teoria está o fato de japoneses e chineses olharem para imagens de uma forma bem diferente.

3. Linhas guia

Outra forma clássica de compor uma fotografia usa linhas que guiam o olhar para dentro da composição. O exemplo típico é uma estrada ou ferrovia levando nosso olhar para o horizonte.
Na fotografia de natureza não temos estradas ou ferrovias, a menos que decidamos incluir elementos feitos pelo homem na foto. Mas, felizmente, temos outros elementos que podem trabalhar de forma tão eficiente quanto. Os rios são um bom exemplo, como mostrado na foto "O rio Virgin e o Watchman no pôr do sol". Neste exemplo o rio Virgin puxa nosso olhar para dentro da imagem. A curva feita pelo rio adiciona um elemento de movimento e ajuda a tornar a foto ainda mais interessante.

4. Perspectiva
Perspectiva é um elemento muito poderoso nas composições. No exemplo acima, percebe-se que a largura do Rio Virgin diminui progressivamente enquanto ele se distância. Esta redução é causada pela perspectiva que diz que o tamanho dos objetos se reduz quando estes se distanciam do espectador. A perspectiva é uma das formas mais efetivas de se adicionar profundidade e distância � uma imagem.

5. Emoldurando a imagem
Nesta técnica a visão principal, geralmente em segundo plano, é emoldurada por algum outro elemento, geralmente no primeiro plano. Em "O Arco de Lágrima e o Nascer da Lua" usei o arco para emoldurar uma visão distante do Monument Valley. Sem o arco esta visão seria bem menos interessante e dramática.


Fonte: http://ricciardionline.com/

OBJETIVA


Existem pelo menos três definições para esta palavra. A primeira diz: componente de um sistema óptico. A segundo esta assim definida: peça de um conjunto de lentes e de uma armação fixadora das lentes provida de diafragma. E por fim, a ultima: editora de livros ligada a um grupo espanhol que atua no mercado editorial brasileiro.
Das tres opinioes, uma se encaixa perfeitamente no contexto criado para o nosso "objetivo", o de falar sobre FOTOGRAFIA. Em uma observacao dirigida pela semiotica, a "fotografia se definiria a partir das três categorias de signo, que existem numa ordem de importância e dependência umas das outras : o ícone, que é uma representação qualitativa de um objeto - por exemplo, por analogia (é o caso da imagem fotográfica), o índice, que caracteriza um signo que refere-se ao significante pela causalidade ou pela contiguidade (às vezes diferenciado como índex, como na leitura de Umberto Eco), e o símbolo, cuja relação com o significante é arbitrária e definida por uma convenção (é o caso de uma bandeira de um país, por exemplo)".
Para conceituar o qual nosso objetivo, o blog em questao esta no ar para falarmos desse mundo maravilhoso da fotografia, suas historias, suas produções históricas, dicas de trabalhos ao redor do mundo e como nao poderia deixar de ser nossos trabalhos, nossas artes e nossas opinioes sobre o assunto. Tenho uma opiniao a respeito de fotografia que carrego comigo desde minhas primeiras investidas nessa proposta. "Acredito que fotografia, muito mais que uma arte, muito mais que uma oportunidade de eternizar momentos, e pra mim um prazer artistico que contempla a sorte de uma pessoa em objetivar um momento que nunca mais sera vivido, cada momento é único, cada instante é sem volta e esta sorte de estar ali naquele momento e um prazer de cada vez".
Esta arte que existe a mais de 2 seculos, sempre nos foi util pra muitas coisas. No cotidiano de nossa vida ela se encaixa nos estudos, nas festas, no folclore, na cidade, em trabalhos jornalisticos com o fotojornalismo. E maravilhoso pertencer a uma arte que nos deixa inteirados do cotidiano de nossa vida, de suas correlações historicas, sociais e geograficas, etnicas e economicas. Fotografia faz parte da vida e de nossa Objetiva de vida!
Lui Macedo – Publicitario, metido a fotografo.

Guia da Fotografia

O Guia da Fotografia é um buscador para o segmento fotográfico. Você encontra aqui sites nas mais diversas categorias. Todos os sites listados são indicados por terceiros ou cadastrados pelas próprias empresas ou fotógrafos. Os serviços do Guia da Fotografia como cadastro de sites e de concursos são gratuitos.

Por um fio


23 setembro 2008

Photoshop é para os fracos

Bobby Neel Adams, rasgando fotos para fazer arte

Essência da fotografia

A discussão sobre o uso da Fotografia é precedido pela tentativa de compreender sua imagem, o que ocorre desde seu desenvolvimento por diversos fotógrafos ao longo do século XIX (como afirma Geoffrey Batchen). Seu caráter artístico evidente constitui um entrave a seu uso pelas ciências sociais, enquanto seu caráter científico a tornou uma espécie de subalterna no campo da arte, características que parecem se reverter na segunda metade do século vinte, na medida em que o estudo desse meio se aprofundou, as ciências sociais se abriram para a impossibilidade de completa objetividade, e o campo da arte passou a lidar fortemente com a idéia, em oposição a uma ênfase na forma artística.
Os estudos históricos sobre a Foto iniciam por volta de cem anos após sua invenção. Já os estudos teóricos sobre a Fotografia parecem iniciar no pós-guerra, e a principal teoria usada para caracterizar a Fotografia advém do campo da semiótica, ou seja, declina da Semiologia de Saussure.
Numa leitura estrita da obra de Charles Sanders Peirce, definidora do campo da semiótica, a Fotografia se definiria a partir das três categorias de signo, que existem numa ordem de importância e dependência umas das outras : o ícone, que é uma representação qualitativa de um objeto - por exemplo, por analogia (é o caso da imagem fotográfica), o índice, que caracteriza um signo que refere-se ao significante pela causalidade ou pela contiguidade (às vezes diferenciado como índex, como na leitura de Umberto Eco), e o símbolo, cuja relação com o significante é arbitrária e definida por uma convenção (é o caso de uma bandeira de um país, por exemplo).
Ora, os estudos iniciais da Fotografia, bem como os artistas ao longo do século XIX E XX se preocupavam com o problema da iconicidade da Fotografia, isto é, o potencial de sua imagem e o caráter de seu realismo. O primeiro sinal de problematização dessa modalidade de discurso está na obra de Walter Benjamin, cujo texto "A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica", revela uma preocupação com a modificação da recepção da Fotografia e do cinema em relação aos meios tradicionais da arte, estudo pioneiro e extremamente influente que leva instâncias inéditas, como o problema da aura (o que a diferencia da arte clássica) bem como o da multiplicação maçiça da imagem.
É na obra de Roland Barthes que vemos um segundo momento da tentativa de tratar da Fotografia como meio. A obra de Barthes passa pela construção do estruturalismo, e sua leitura da obra de Peirce. Mas o universo de Barthes não se resume ao universo do signo: seu grande livro sobre Fotografia, "Câmera Clara", possui um ponto de vista fenomenológico (que refere a Foto ao noema, conceito da fenomenologia de Husserl), bem como utiliza elementos da psicanálise lacaniana. Ao longo da obra de Barthes, a Foto é lida numa chave dialógica característica do estruturalismo, implicando a criação de conceitos tais como conotação e denotação, ou ainda obtuso e o óbvio, até o desenvolvimento do par studium/punctum, que não são mais pólos entre os quais a Fotografia existe, mas estados da Fotografia: como studium, a Fotografia se exibe como objeto indiferente de estudo, enquanto a expressão punctum define a instauração de um fenômeno no qual sujeito e foto se afetam.
Um dos legados da leitura de Barthes sobre a fotografia é a percepção da importância do conceito de "indice", que é desenvolvido posteriormente nas obras de Rosalind Krauss (em "O Fotográfico", e em "A originalidade da Vanguarda"), de Jean-Marie Schaeffer ("A imagem precária"), e Philippe Dubois ("O Ato Fotográfico"). Tal relação não apenas tem sido utilizada no campo da arte, como indica Krauss, mas vem permitindo o uso da Fotografia de modo crescente nas ciências sociais.

A Agonia de Omayra

Omayra Sanchez foi uma menina vítima do vulcão Nevado do Ruiz durante a erupção que arrasou o povoado de Armero, Colômbia em 1985.Omayra ficou três dias jogada sobre o lodo, água e restos de sua própria casa e presa aos corpos dos próprios pais. Quando os paramédicos de parcos recursos tentaram ajudá-la, comprovaram que era impossível, já que para tirá-la precisavam amputar-lhe as pernas, e a falta de um especialista para tal cirurgia resultaria na morte da menina. Omayra mostrou-se forte até o último momento de sua vida, segundo os paramédicos e jornalistas que a rodeavam.Durante os três dias, manteve-se pensando somente em voltar ao colégio e a seus exames e a convivência com seus amigos.O fotógrafo Frank Fournier, fez uma foto de Omayra que deu a volta ao mundo e originou uma controvérsia a respeito da indiferença do Governo Colombiano com respeito às vítimas de catástrofes. A fotografia foi publicada meses após o falecimento da garota. Muitos vêem nesta imagem de 1985 o começo do que hoje chamamos Globalização, pois sua agonia foi vivenciada em tempo real pelas câmaras de televisão de todo o mundo.

A Menina do Vietnã

Em oito de junho de 1972, um avião norte-americano bombardeou a população de Trang Bang. Ali se encontrava Kim Phuc e sua família. Com sua roupa em chamas, a menina de nove anos corria em meio ao povo desesperado e no momento que suas roupas tinham sido consumidas, o fotógrafo Nic Ut registou a famosa imagem. Depois, Nic levou-a para um hospital onde ela permaneceu por durante 14 meses sendo submetida a 17 operações de enxerto de pele. Mesmo que o mais insensível, poderá ver a profundidade do sofrimento, a desesperança, a dor humana na guerra, especialmente para as crianças. Hoje em dia Kim Phuc está casada, com dois filhos e reside no Canadá onde preside a "Fundação Kim Phuc", dedicada a ajudar as crianças vítimas da guerra e é embaixadora da UNESCO. A Menina do Vietnã